terça-feira, 30 de junho de 2009

Prof. Goffredo

Fui aluno do Prof. Goffredo há mais de cinquenta anos.

No primeiro dia de aulas, os veteranos faziam um alarido enorme, tentando intimidar os calouros e conseguindo deixá-los em estado lamentável.

Tínhamos acabado de entrar na sala de aula; a malta, à porta, esmerava-se para ver quem era mais ameaçador, ou quem conseguia fazer mais barulho. De repente, silêncio sepulcral.

Era o Prof. Goffredo que chegava, pausado, elegante, cumprimentando a todos com leves inclinações de cabeça, sem dar uma só palavra. E a turba, consciente da força do caráter daquele homem, e do que representava, abriu alas para que passasse e se retirou em paz e em silêncio.

Nós, na sala, ficamos absolutamente perplexos, sem entender que o que acabáramos de ver tinha sido nossa primeira aula sobre a força do direito e como fazer para usá-la dignamente.

Começa a aula, o Prof. Goffredo nos trata respeitosamente. Não se exalta, não se apressa, não usa palavras vãs. Tudo o que fala fazia sentido absoluto. O grande orador era ainda melhor professor. De repente um mundo novo, belo, forte e solidário se escancarou diante de nós e a Ciência do Direito deixou de ser um conceito vago, para se evidenciar como realidade absoluta e primacial.

Ouvimos fascinados, seduzidos tanto pela beleza da forma, quanto pela lógica cartesiana e pelo brilho dos argumentos expostos. Nem sentimos passar o tempo; esquecemos completamente da ameaça dos veteranos. Estávamos numa realidade nova; havíamos conseguido encontrar os fundamentos da nossa vocação para advogados.

Termina a aula. Um aplauso unânime, forte, emocionado, toma conta do recinto e ressoa por toda a Faculdade. O Prof. Goffredo agradece com a modéstia que o caracterizava. Havia conquistado a nós todos, para sempre.

E é com esse aplauso, repetido em todas as aulas, por todas as turmas que tiveram a felicidade de ser seus alunos, que eu me despeço dele, orgulhoso por ter privado de sua companhia e de seus ensinamentos e grato, muito grato, por tudo quanto me transmitiu e me ensinou.

Respeitosamente,

Carlos de Figueiredo Forbes

domingo, 7 de junho de 2009

Carlos Forbes, quem diria, Setentão!

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O homem sem sobrenome: Roberto Rodrigo Otávio

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+

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Silas, sempre ele.

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